quarta-feira, 17 de julho de 2013

A volta do Recital: "Nos Campos de Luiz"



Nos Campos
de Luiz
 De Volta ao Memorial da Resistência nos dias 26 e 27 de Julho e 09 e 10 de Agosto 2013

     Em 2009 à convite da Prefeitura Municipal de Mossoró, para  integra-se  ao projeto Corredor Cultural da Gerencia da Cultura(nesse tempo ainda não tinha edital, era convite mesmo), o Arruaça depois de quebrar cabeças, pra encontrar um poeta que traduzisse uma linha  de trabalho perseguida pelo grupo, de valorização de uma possível cultura nordestina, resolve por sugestão de Crispiniano Neto aproveitar a passagem dos setenta anos do mestre do saber popular Luiz Campos optando-se por visitar a obra  deste que é considerado, um dos mais importantes representantes da poesia popular nordestina, por transitar com facilidade em vários ramos e também glosa com desenvoltura, com ou sem viola, qualquer tema que lhe for apresentado,  produzindo canções de alto nível poético e melódico e pela excelência das dezenas de folhetos de cordel já publicados. Ao debruça  sobre os cordéis o grupo  descobriu em Luiz, o repentista ágil,  espirituoso e verdadeiras pérolas da literatura popular.  Poemas que contêm forte dose dramática, mas não esquecem o gracejo e irreverência própria do gênero. Destes estudos realizados no processo de montagem do recital “Nos Campos da Poesria”, foram selecionados cinco folhetos que pudessem representar os vários aspectos da vasta e diversificada obra de Luiz: como o humorista de verve apurada,  o crítico social e filósofo por intuição. Mas é ao deter se nos se sobre três poemas: “Vitimas do Destino”,  “Tragédia de Minha Vida” e o “Jogador de Baralho”, que o arruaça se depara com um Luiz Campos trágico,  brincado, com as peças que a vida e o destino pregam na gente, com uma instigante sutileza de detalhes e linguagem que pois o grupo diante de inúmeras possibilidades de experiências dramáticas, que a seu tempo o coletivo soube aproveitar (algumas). O retorno ao tema, talvez possa efetivamente ser uma nova oportunidade de maturar velhas idéias, de traduzir em uma dramaturgia pra rua, os dramas de nossa gente, que o poeta do povo traduziu em versos.



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